No mês passado, a “Reuters” noticiou que a avaliação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) a respeito da segurança e da eficácia do imunizante foi adiada porque um prazo de 10 de junho para o envio de dados dos testes clínicos da vacina não foi cumprido, segundo uma das fontes ouvidas, que é próxima da agência, e outra pessoa a par da questão.
Inicialmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou pedidos de importações da Sputnik V porque equipes técnicas ressaltaram “riscos inerentes”, citando a falta de dados que garantissem sua segurança, qualidade e eficácia.
No mês passado, a Anvisa deu uma aprovação condicional às importações do Sputnik V. As condições impõem “visam superar as lacunas de informação no processo e garantir condições mínimas de segurança e qualidade da vacina”, disse a Anvisa à “Reuters”, exigando que a Sputnik V não está sendo administrada no Brasil.
Anteriormente se esperava que a EMA, que inicia sua análise formal da vacina russa em março, decidisse em maio ou junho se aprovaria o uso do remédio na União Europeia.
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A EMA classifica tais lacunas de dados em uma escala que vai de “críticas” – as mais graves – a “maior” e “menor”. A fonte disse que nada atingiu o limiar crítico, “mas houve vários ‘maiores'”, indicar que problemas podem ser remediados, mas foram muito trabalho. A fonte adicionada que só se espera que a análise seja concluída após o verão do hemisfério norte.
Várias pessoas que interagem com o Instituto Gamaleya da Rússia, que desenvolveu o Sputnik V e supervisão dos testes clínicos, atribuíram uma incapacidade reiterada de fornecer alguma informação à falta de experiência no trato com agências reguladoras estrangeiras. (Com Reuters)
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