Um grupo da OMS que avalia terapias concluiu que o tratamento de pacientes graves e críticos com Covid-19 com os chamados antagonistas à interleucina-6 (capaz de bloquear inflamações), “reduzo risco de morte e a necessidade de ventilação mecânica”.
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Além disso, o risco de a doença progredir para ventilação mecânica ou morte foi de 26% para aqueles que receberam os medicamentos e corticosteroides, em comparação com 33% para aqueles que receberam o tratamento padrão. A OMS disse que isso significa que para cada 100 desses pacientes, mais sete sobreviverão sem ventilação mecânica.
“Atualizamos nossa orientação de tratamento clínico para refletir esse desenvolvimento mais recente”, disse Janet Diaz, autoridade do Programa de Emergências Sanitárias da OMS. A análise envolveu 10.930 pacientes, dos quais 6.449 receberam um dos medicamentos e 4.481 receberam o tratamento padrão ou um placebo.
O estudo foi feito com o King’s College, de Londres, a Universidade de Bristol, a Universidade College London e o Guy’s and St Thomas’ NHS Foundation Trust, e publicado hoje (06) na revista especializada Journal of the American Medical Association.
Já as vendas de Kevzara aumentaram 30% no ano passado, informou a Sanofi. Ainda assim, o teste de Actemra e Kevzara para tratar pacientes com Covid-19 envolveu tentativa e erro, pois várias falhas surgiram quando as empresas testaram os medicamentos em diferentes grupos de pacientes.
A OMS também pediu mais ações para aumentar o acesso a esses medicamentos nos países de renda mais baixa que agora enfrentam um aumento no número de casos de Covid-19 e novas variantes do vírus, juntamente com suprimentos inadequados de vacinas. “Essas são as pessoas que esses medicamentos precisam alcançar”, disse Diaz. (Com Reuters)
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