A brasileira começará a fabricar doses finalizadas a partir de 2022, a primeira etapa de expansão na América Latina da rede de fornecimento das fabricantes de vacinas. O acordo não cobre o complicado processo de produção da substância de RNA mensageiro, que será feito nas instalações da Pfizer nos Estados Unidos.
As empresas também disseram que já enviaram 1,3 bilhão de doses de sua vacina de duas doses contra Covid-19 globalmente e que pretendem entregar 3 bilhões até o final deste ano.
O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse que o acordo “expande nossa rede global de cadeia de suprimentos para outra região – ajudando-nos a continuar a fornecer acesso justo e equitativo à nossa vacina contra a Covid-19”.
A expansão planejada ocorre após o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da França, Emmanuel Macron, apoiarem no início deste ano a quebra de patentes de vacinas, que são protegidas por um acordo da OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre propriedade intelectual, para impulsionar o fornecimento a países mais pobres.
A Pfizer e a BioNTech fecharam no mês passado um acordo com o Instituto Biovac, da África do Sul, para processar e distribuir mais de 100 milhões de doses por ano de sua vacina para a África, também limitado às etapas finais de formulação e envase. (com Reuters)
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