O estudo vem em meio a preocupações sobre a eficácia da vacina chinesa, que no Brasil é envasada pelo Instituto Butantan, contra a Delta, que se tornou a variante dominante globalmente e está impulsionando uma alta nas infecções mesmo nos países onde a vacinação está mais avançada.
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A atividade de anticorpos neutralizantes contra a Delta não foi detectada em amostras retiradas de pessoas que receberam a vacina após seis meses da segunda dose, de acordo com o estudo publicado no domingo, ainda sem revisão de outros cientistas independentes.
Mas aqueles que receberam doses de reforço mostraram potência neutralizadora mais que 2,5 vezes superior contra a Delta cerca de quatro semanas após a terceira dose, comparado com o nível registrado cerca de quatro semanas depois da segunda aplicação, disseram pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências, da Sinovac e de outras instituições chinesas, segundo o relatório do estudo.
Eles não discutiram como as mudanças na atividade de anticorpos afetam especificamente a eficácia da CoronaVac para prevenir que pessoas adoeçam por causa da variante.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) planeja entregar cerca de 100 milhões de doses das vacinas contra Covid-19 da Sinovac e da Sinopharm até o final deste mês principalmente para países da África e da Ásia, na primeira entrega de vacinas chinesas contra a Covid-19 a ser realizada pela entidade.
Mas alguns países rejeitaram receber essas vacinas, alegando a falta de dados sobre a eficácia delas contra a Delta.
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