Sem dúvida, a pandemia do coronavírus impactou significativamente diferentes setores da economia. Mas, por outro lado, acelerou a transformação digital de muitas empresas, seja na adoção massiva do home office ou na digitalização de serviços que antes resistiam a sair do mundo offline. Este cenário atual de inovação tecnológica tornou cada vez mais competitiva a atração e retenção de profissionais qualificados: no Indeed no Brasil são mais de 9 milhões de cliques em vagas na área de tecnologia e mais de 2,4 milhões de candidatos entre janeiro e setembro de 2020. Além disso, são mais de 189 mil currículos de profissionais do setor cadastrados no Indeed (1).
A principal prioridade da maioria destes candidatos que hoje estão em busca de emprego na área de tecnologia, com destaque para programadores, desenvolvedores e suporte de TI, não é só a remuneração. Segundo pesquisa do Indeed com mais de 200 profissionais do setor, 54% consideram muito importante oportunidades de desenvolvimento profissional e 44% mencionaram equilíbrio entre vida pessoal e profissional. O ambiente do escritório e a cultura da empresa também foram considerados relevantes.
Para Felipe Calbucci, diretor de vendas do Indeed no Brasil, tais tendências vêm mudando a abordagem das empresas ao contratar e reter talentos. “O aumento da demanda por talentos qualificados em tecnologia intensificou a competitividade entre empresas que buscam contratar candidatos na área. Neste momento, as estratégias de recrutamento e marca empregadora podem ser decisivas para se diferenciar, atrair e reter o profissional ideal com as habilidades necessárias para a empresa”, diz.
EXEMPLOS CONCRETOS
Para Alicia Montserrat Roldan Castro, recruitment team leader da IBM, a maioria dos talentos hoje procura uma empresa que se alinhe com quem eles são, quer ser desafiada e fazer a diferença com seu trabalho. “Buscamos sempre inovar em nossas práticas de bem-estar social e inclusão, e promover o crescimento interno oferecendo treinamentos gratuitos de aprimoramento profissional”, comenta.
Passamos um terço de nossa vida no trabalho. Por isso, o bem-estar na empresa afeta diretamente nosso bem-estar geral, e a recíproca também é verdadeira. Muitas companhias precisam ser criativas na hora de conquistar e manter seus talentos. A Wildlife é exemplo disso: recentemente a empresa de desenvolvimento de games começou a realizar pesquisas quinzenais com os colaboradores para entender e acompanhar como eles estão se sentindo, principalmente durante o período de quarentena e home office.
“Sempre contemplamos atividades voltadas ao bem-estar que, com a pandemia, foram adaptadas ao ambiente digital. Entre elas, yoga e treino funcional. Adicionalmente, para suportar a saúde mental neste momento delicado, disponibilizamos apoio psicológico com profissionais para todos os nossos escritórios”, conta Lucas Lima, vice-presidente de operações da Wildlife.”
A pesquisa do Indeed (2) mostra que 40% dos entrevistados estão felizes com a forma como a empresa está lidando com a pandemia e, por isso, não pretendem deixar seu emprego no momento. Essa percepção positiva é ainda mais forte nas mulheres, com 45% das respondentes alegando estar satisfeitas com as iniciativas do local onde trabalham para assegurar o bem-estar dos funcionários durante esse período. No entanto, 19% delas dizem que mudariam de emprego se tivessem certeza de estabilidade por longo período na nova empresa. Essa incidência é um pouco maior entre os homens: 25%.
“Flexibilidade, abertura, transparência e pertencimento são chaves para o crescimento da felicidade e bem-estar no ambiente de trabalho, e as empresas que priorizam isso verão vantagens no longo prazo, principalmente na retenção de talentos. Os empregadores devem usar uma comunicação clara e aberta para manter os trabalhadores informados, dar-lhes um senso de controle e – sempre que possível – encontrar soluções criativas para manter as pessoas no emprego”, comenta Calbucci.
A KPMG, por exemplo, implementou parcerias com escolas, serviços de bem-estar, além de assistência médica 24 horas e apoio especializado para cuidados com a saúde mental, o que tem fortalecido ainda mais o vínculo entre a cultura e os colaboradores, apoiando o engajamento dos profissionais.
“Acreditamos que é preciso ouvir o funcionário para entender suas necessidades. Não só nas conversas espontâneas, mas por meio de pesquisas internas, entendendo que a realidade do modelo home office é diferente para cada um. Para auxiliar no desempenho dos funcionários, oferecemos a possibilidade do colaborador ter uma jornada flexível”, diz Fabiana Gorenstein, superintendente de RH da KPMG.
Em um setor altamente especializado e competitivo como o de tecnologia, a forma como as empresas se posicionam, sua reputação, mensagens e imagem, são fatores atraentes para os profissionais de tecnologia de hoje no Brasil. Oferecer o que os profissionais desejam, trabalhar na divulgação dos benefícios e na cultura da empresa em canais importantes, além de acompanhar os colaboradores, são iniciativas essenciais para atrair e reter os melhores talentos.
(1) Dados do Indeed
(2) Pesquisa conduzida pela Toluna em nome do Indeed em setembro de 2020
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