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Para o ano fiscal encerrado em 30 de junho, a United Way reportou doações de US$ 3,47 bilhões. Apesar de ser muito dinheiro, a quantia é 2% menor que os US$ 3,54 bilhões recebidos no mesmo período do ano anterior. E está 16% abaixo dos US$ 4,14 bilhões arrecadados pela United Way no período de maior doação, em 2007.
Em segundo lugar, está a Feeding America, a rede de mais de 200 bancos de alimentos sediada em Chicago. Para o ano fiscal que terminou em 30 de junho de 2017, a instituição relatou doações de US$ 2,65 bilhões, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Tudo, exceto US$ 110 milhões, foram doações de suprimentos, comida, também chamadas de doações em espécie.
Há um novo terceiro colocado: Americares Foundation, que fornece ajuda humanitária e socorro em todo o mundo. Para o ano fiscal que terminou em 3 de junho de 2017, a instituição beneficente recebeu US$ 2,38 bilhões em doações, um aumento de 160% em relação ao período anterior, quando conquistou a 10ª colocação. Mas apenas US$ 36 milhões do novo montante total foi em dinheiro; o restante foi doação de suprimentos.
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Logo abaixo, na quinta colocação, está o Exército da Salvação. Com o fim do ano fiscal em 30 de setembro de 2017, a instituição informou doações de US$ 2,03 bilhões, um aumento de 8%.
O ranking desta 20ª edição da lista da FORBES das maiores instituições de caridade dos EUA é determinada pela quantidade de contribuições privadas feitas durante o último período fiscal. Isso exclui subsídios governamentais, receita da venda de produtos ou prestação de serviços e retornos de investimentos.
A queda nas doações em várias instituições não diminuiu a participação geral das maiores ONGs. As 100 classificadas receberam coletivamente US$ 49,1 bilhões, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Essa soma foi de 12% dos estimados US$ 410 bilhões recebidos por todas as organizações sem fins lucrativos de mais de um milhão de habitantes do país, segundo dados compilados pela Giving USA. O ponto de partida para a lista foram doações de US$ 145 milhões, valor recebido no ano fiscal que terminou em 30 de junho de 2017, pelo City of Hope, um hospital de câncer em Duarte, na Califórnia.
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A Boy Scouts of America está fora da lista pela primeira vez. A centenária organização, que, segundo seu último relatório anual, serve cerca de 2,7 milhões de jovens, parou de fornecer compilações de suas finanças, que estão espalhadas entre centenas de conselhos locais e o Conselho Nacional dos Escoteiros da América, em Irving, no Texas. Os escoteiros estão lidando com a decisão da Igreja Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, os mórmons, de se retirarem de programas para adolescentes mais velhos, o que poderia custar 5% de seus membros.
Doações não foram a única renda para muitas instituições de caridade nesta lista. Por exemplo, os US$ 974 milhões que a YMCA dos EUA recebeu para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2017 foram superados pelos US$ 5,7 bilhões recebidos de outras receitas, o que inclui taxas cobradas por seus clubes de saúde e bem-estar. A Lutheran Services in America, sediada em Washington, uma agência para centenas de instituições de serviços sociais, recebeu US$ 732 milhões em doações em um ano fiscal que encerrado em 30 de junho de 2017, mas registrou US$ 20,7 bilhões em outras receitas, grande parte vinda de serviços prestados.
Veja, na galeria de fotos a seguir, as 25 maiores instituições de caridade dos EUA em 2018: