Brasil fica em 32º lugar em ranking de empreendedorismo feminino

21 de novembro de 2019
Getty Images / kec

O Brasil ocupa, em 2019, a 32ª classificação do ranking, de modo a apresentar uma queda de duas posições em comparação a 2018

Resumo:

 

  • A pesquisa divulgada ontem (20), pelo terceiro Índice da Mastercard classificou os melhores países para o empreendedorismo feminino;
  • O indicador avalia a taxa de participação na força de trabalho, ativos intangíveis e acesso financeiro, além do apoio empresarial, a partir de percepções culturais de empreendedoras;
  • Estados Unidos (1º), Nova Zelândia (2ª) e Canadá  (3º), integram o topo da lista; Brasil aparece na 32ª posição.

Reduzir a disparidade de gênero no empreendedorismo pode aumentar a economia global de US$ 2,5 trilhões para US$ 5 trilhões, mas as mulheres empresárias ainda enfrentam sexismo em todos os países. Uma pesquisa publicada ontem (20) classificou os melhores países para esta atividade feminina e revelou que os Estados Unidos estão posicionados em primeiro lugar, seguidos pela Nova Zelândia, Canadá e Israel. O Brasil caiu duas posições com relação ao último ano, ficando em 32º.

O terceiro Mastercard Index of Women Entrepreneurs analisou dados publicamente disponibilizados por organizações internacionais, como a Unesco e o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), para criar um indicador mundial que acompanha o progresso e o sucesso das mulheres empresárias em 58 mercados, que representam quase 80% da mão-de-obra feminina do planeta. Cada país foi avaliado com base em três fatores: resultados do avanço do gênero, por exemplo, a taxa de participação na força de trabalho; ativos intangíveis (ou de conhecimento); e acesso financeiro, como inclusão financeira e apoio empresarial com percepções culturais de empreendedoras.

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“Os resultados reafirmaram que as mulheres são capazes de avançar ainda mais nos negócios e ter taxas mais altas de participação na força de trabalho em mercados abertos e vibrantes, onde o apoio [a pequenas e médias empresas] e a facilidade em negociar são grandes”, revelou o relatório. “Elas também podem se beneficiar de recursos facilitadores, como acesso a capital, serviços financeiros e programas acadêmicos”.

Com base nos três fatores, cada país recebeu uma pontuação de 0 a 100, com números mais altos indicando um ambiente melhor para as empresárias. Os EUA estão na liderança pela primeira vez, com uma pontuação de 70,3 por causa de um aumento da taxa de empresárias em comparação a 2018. A Nova Zelândia foi marcada por condições empreendedoras muito favoráveis ​​- cerca de três em cada dez profissionais da área são mulheres. O Canadá é o melhor país para acesso a serviços e produtos financeiros e qualidade de governança corporativa. Por outro lado, os países com as classificações mais baixa foram Egito (35,7), Bangladesh (35,9) e Argélia (39).

Veja, na galeria de imagens a seguir, os 10 melhores países para o empreendedorismo feminino, e a classificação do Brasil no ranking:

 

32º Brasil
Estados Unidos
2ª. Nova Zelândia
3º. Canadá
4º. Israel
5ª. Irlanda
6º. Taiwan
7ª. Suiça
8ª. Singapura
9ª. Inglaterra
10ª. Polônia

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