A empresa de Agarwal só tem dois anos de existência e se parece mais com o sistema Uber do que do Airbnb. Na Índia, há um grande problema para se encontrar acomodações acessíveis. O desafio não é encontrar as acomodações, que é o que o Airbnb busca resolver, mas encontrar boas experiências em hotéis. Os viajantes estão bem familiarizados com hotéis dignos de um pesadelo na Índia: ao contrário do que é prometido, eles encontram prédios mal conservados, falta de sinalização, banheiros sujos, colchões furados, pisos sujos, aparelhos de ar-condicionado quebrados e falta de máquinas de cartão de crédito.
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Os hotéis da OYO pretende oferecer padronização em 30 categorias em cada quarto, incluindo WiFi grátis e café da manhã, TVs de tela plana, roupa de cama branca e de boa qualidade, bons chuveiros e um frigobar. Os preços variam entre 999 rupias (R$ 54,61) e 1.500 rúpias (R$ 81,99) para os quartos mais baratos, enquanto os melhores estão entre 1.600 rúpias (R$ 87,46) e 4.000 rúpias (R$ 218,64). OYO oferece apoio aos donos de hotéis, como suplementos para atender aos padrões exigidos e treinamento dos funcionários.
A Índia é um grande mercado geográfico e diversificado. Enquanto os indianos gastam mais, a demanda por hotéis cresce como nunca antes. “Em cidades pequenas, pessoas fazem check in em hotéis OYO quando acaba a energia em suas casas – nossos hotéis garantem ar-condicionado nos quartos”, conta o Kavikrut, chefe de expansão da OYO. “Indianos jovens fazem check in em hotéis mais baratos para não irem para casa bêbado e encontrarem seus pais”.
A empresa cresceu rápido e OYO acrescentou 43 cidades em julho e vai adicionar outras 50 esse mês. A marca vai oferecer 50.000 quartos em 200 cidades até o fim do ano e crescer para 50.000 acomodações em três anos, de acordo com Kavikrut.