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Os primeiros três meses antes de assumir a operação brasileira foram de muita preparação no país e de inúmeros pousos e decolagens. Com marido e dois filhos (hoje com 5 e 7 anos) morando em Madri, Marta deixava São Paulo na sexta-feira e retornava no domingo. Cerca de 22 horas de voos semanais, entre ida e volta, para cuidar da família sem abrir mão do sonho profissional. “Vir para cá, uma prioridade para a companhia, em um importante momento de transformação iniciado em 2011 [após a fusão das duas marcas], é uma grande oportunidade profissional”, conta.
Sua missão, agora, é consolidar o negócio — que passa por uma série de mudanças. O foco é aumentar a qualidade nos serviços da Iberia.
A frota da marca espanhola vivencia uma fase de renovação com a compra ou o retrofit de aeronaves. O logo, modificado há dois anos depois de mais de 45 anos sem mudanças, começa a chamar atenção somente agora, por conta da adesivagem gradual dos aviões. O embarque/desembarque de São Paulo migrou do terminal 1 para o 3 (novo). A business class ganhou poltronas que garantem privacidade e pratos elaborados por chefs estrelados pelo Guia Michelin. Já a classe econômica recebeu mais espaço para as pernas e telas individuais sensíveis ao toque. A bordo, o serviço de wi-fi é oferecido em toda aeronave.
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Com uma equipe multicultural, ela brinca que o idioma do escritório é o “portuespanglês”, dado o fato de ter gente que fala português, espanhol e inglês. “A equipe, cada vez mais integrada, não é mais o que era a Iberia ou a British Airways individualmente. Somos uma terceira organização absolutamente aberta, com quase 300 funcionários que atuam de forma integrada e com muitos objetivos.”