A pesquisa Mulheres e Trabalho, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostrou que, entre 2004 e 2014, a diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil caiu pouco mais de 5%. Hoje, a renda feminina ultrapassa os 70% da renda masculina, uma diferença ainda preocupante para a luta por igualdade de gênero no mercado de trabalho.
O estudo mostra ainda que apesar de as mulheres estudarem, em média, 1,3 ano a mais que os homens, elas continuam a ocupar menos da metade dos mais de dois milhões de cargos de diretoria e gerência do país.
Nos Estados Unidos, a situação não é muito diferente. Com uma diferença salarial na mesma proporção da brasileira, os empregos que pior pagam mulheres são os de dentista, chef de cozinha e médica geral. Para completar, de todos os CEOs das 500 maiores companhias do país com ações nas bolsas norte-americanas, apenas 4% são mulheres.