Por que o Pentágono deve instalar seu novo centro de inovação em Detroit

17 de maio de 2016

O secretário de defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, está constantemente colocando pressão para estreitar relações entre os maiores inovadores tecnológicos e os militares. Carter e seus subordinados acreditam que o Pentágono deve entrar na revolução tecnológica em um polo como o Vale do Silício, se o objetivo do Departamento de Defesa dos EUA é passar na frente da China. Mas se a iniciativa do secretário é tentar sobreviver com a mudança de administração do país, o Pentágono precisa pensar mais amplamente sobre onde a inovação está ocorrendo na América: Austin e Seatle podem ser os próximos polos para centros de inovação, eles não podem se esquecer de Detroit.

A cidade de Detroit, atualmente, é um centro de inovações tecnológicas. A General Motors é um bom exemplo disso. Desde que a companhia enfrentou uma falência durante uma fase econômica muito ruim há 7 anos, a CEO Mary Barra e seus funcionários remodelaram a GM.

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A General Motors é ainda uma das maiores fábricas do mundo. Seus 215.000 funcionários produzem 10 marcas de carros em 30 países diferentes. No ano passado, ela gerou recorde de vendas e ganhos, e já vendeu mais de um milhão de carros na China só em 2016. Além disso, é também uma empresa que investe em novas tecnologias, como as de: veículos autônomos, energia reutilizável, materiais leves e cibersegurança.

Muitas dessas tecnologias tem o potencial de funcionar para fins militares. Não é surpresa que a companhia assinou o último contrato com a força militar. Recentemente, a GM desenvolveu o primeiro veículo movido à celulas de hidrogênio. Também foi ela que inventou o primeiro carro automático, isso no final dos anos 1930.

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Veja na galeria de fotos algumas tecnologias que podem ser usadas para missões militares:

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