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A empresa já começou revolucionando: foi a primeira a produzir manequins em fibra de vidro e, já no primeiro ano, levou para a Fenit (maior feira de moda da América Latina na época) a primeira coleção completa de bonecos articulados — que permitiam mexer braços e pernas. “A inovação está no DNA da Expor”, diz Marcos Andrade, 49, um dos seis filhos de Vilemondes e hoje presidente da companhia.
Com tamanha expertise e diversidade, foi parar rapidamente na vitrine do mercado, tornando-se a maior fabricante de manequins da América Latina. Com seus bonecos “de atitude”, conquistou os maiores varejistas do Brasil e também de fora do país — dos Estados Unidos à Rússia.
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A Expor vende para o exterior desde 1993, e já abasteceu as vitrines de redes como Tommy Hilfiger, Donna Karan e Aeropostale, além das maiores cadeias de moda do Brasil. Hoje, tem show rooms no México e na Colômbia. As exportações, para 25 países, representam 30% do faturamento. “Exportar sempre foi parte do nosso negócio, independentemente do dólar.”
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Em seus quase 50 anos de mercado, a empresa já espalhou a multidão de 1,2 milhão de manequins. Ledon se retirou da sociedade quando se aposentou, em 1992, e, desde então, a Expor é tocada por Vilemondes e os filhos. Três deles — Marcos, Guilherme e Octaviano — compraram a parte de Ledon e se tornaram sócios do pai.
Atualmente, a família Andrade trabalha no desenvolvimento de uma nova família de bonecos — uma linha urbana, a ser lançada em breve. “Estamos na indústria da moda. Como ela, temos que acompanhar as tendências”, afirmam Andrade. “Quando a Expor começou, os manequins eram todos soldadinhos. Hoje, eles ajudam a contar uma história.”