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Sob os termos do plano, que estão sendo analisados por executivos da Oi e assessores financeiros, novas ações seriam oferecidas aos acionistas e, caso alguns deles renunciem à oportunidade de subscrição, elas seriam ofertadas a outros investidores, disse o executivo. Ele não forneceu mais detalhes sobre o plano.
Os credores ainda não estenderam uma contra-proposta sobre o plano, de acordo com o executivo.
O novo recurso seria usado inteiramente para impulsionar o balanço da Oi, permitindo que a empresa realize mais investimentos em fibra óptica e conectividade, disse Schroeder. O executivo destacou que planeja apresentar o plano ao conselho da empresa antes do fim do mês.
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As ações ordinárias da Oi subiam 1,28% às 14h08 desta sexta-feira, cotadas a R$ 3,95.
Schroeder se disse confiante de que as diferenças entre credores e acionistas serão eventualmente solucionadas. Ele quer propor uma votação final sobre o plano de reorganização da empresa em setembro, antes do prazo final estipulado pela justiça, que expira em fevereiro de 2018.
“É trabalho constante para refinar a proposta, até a maioria das partes envolvidas considerá-la justa e valiosa”, disse Schroeder.
A Orascom TMT e um grupo de detentores de bônus de dívida da Oi têm repetidamente dado à administração e aos acionistas mais tempo para colocar aditivos no mais recente plano de reorganização.
Outros credores e investidores, incluindo a Elliott Management Corp, de Paul Singer, também apresentaram suas próprias propostas de reorganização nos últimos meses.
(Por Guillermo Parra-Bernal e Alexandra Alper)