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A Bombardier está no meio de um plano de cinco anos para reduzir os custos e aumentar as margens, depois de anos de investimentos pesados em dois novos programas de aeronaves, que levaram a empresa a chegar perto da falência em 2015. “2018 será um ano crucial para a Bombardier”, disse o presidente-executivo Alain Bellemare. “Estamos saindo do nosso ciclo de investimento e entrando em um forte ciclo de crescimento.”
A empresa, que em outubro acertou a venda de uma participação majoritária no programa do seu avião CSeries para a europeia Airbus, registrou US$ 304 milhões em lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no quarto trimestre de 2017, ante US$ 203 milhões no mesmo período do ano anterior.
De acordo com a base ajustada, a empresa teve lucro de US$ 0,02 por ação, em comparação com as expectativas de estabilidade dos analistas, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
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A receita da empresa canadense aumentou 8%, para US$ 4,72 bilhões, e sua margem Ebitda antes de itens especiais aumentou para 6,4%, ante 4,6%.
A Bombardier também disse que aumentou sua participação em sua divisão de transporte, de 70% para 72,5%. Em 2015, o maior fundo de pensão de Quebec, o Caisse de Depot et placement du Québec (CDPQ), assumiu uma participação de 30% na divisão por US$ 1,5 bilhão.