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O órgão entendeu que os estudos de impactos ambientais feitos na área, onde foram identificados recifes de corais e ecossistema ainda desconhecido, foram insuficientes. O MPF avaliou ainda que a liberação de atividade petrolífera na região viola acordos internacionais assinados pelo Brasil e pode implicar em destruição em larga escala do meio ambiente.
“O MPF concedeu dez dias de prazo para o Ibama informar o acatamento ou não da recomendação. Caso não atenda, serão adotadas as medidas judiciais cabíveis”, acrescentou.
A Total é a operadora de cinco blocos na Bacia da Foz do Rio Amazonas, adquiridos na 11ª Rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo, em 2013, em parceria com a brasileira Petrobras e a britânica BP.
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A petroleira vem tentando, nos últimos anos, sem sucesso, obter licença do Ibama para realizar perfurações exploratórias em seus blocos.