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Alibaba também previu um aumento de receita de 60% no ano fiscal que se encerra em 31 de março de 2019, contra 58% em 2017-2018.
A empresa registrou receita de 61,9 bilhões de iuanes (US$ 9,73 bilhões) entre janeiro e março, contra uma estimativa média de 58,9 bilhões de iuanes de 23 analistas consultados pela Thomson Reuters I/B/E/S.
A margem operacional do Alibaba no trimestre foi de 15%, abaixo dos 25% de um ano antes.
A empresa investiu pesadamente em computação em nuvem, comércio eletrônico no exterior e varejo no ambiente físico, em uma tentativa de manter seu crescimento vertiginoso, já que o mercado de comércio eletrônico da China mostra sinais de saturação.
O negócio de comércio, principal do Alibaba, cresceu 62% na comparação ano a ano, para 51,3 bilhões de iuanes, enquanto seus negócios de computação em nuvem cresceram 103%, para 4,4 bilhões de iuanes, impulsionados por novos centros de dados no exterior.
O trimestre foi o primeiro desde que o Alibaba adquiriu uma participação de um terço na Ant Financial, substituindo um contrato anterior de participação nos lucros segundo o qual a Ant pagava royalties ao Alibaba equivalente a 37,5% de seus lucros antes dos impostos.
A mudança, que ajuda a pavimentar o caminho para o IPO da Ant Financial, deve limitar os lucros no curto prazo, à medida que a companhia de pagamentos investe para evitar a concorrência no mercado chinês.
O lucro líquido do Alibaba atribuível aos acionistas foi de 7,6 bilhões de iuanes no trimestre de janeiro a março, 29% abaixo do mesmo trimestre de 2017.