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O aumento da participação da Berkshire na Apple levava as ações da empresa de tecnologia de consumo a avançar 3,9% às 15h45 (horário de Brasília), para US$ 183,90.
O comprometimento de Buffett com a Apple nos últimos dois anos surpreendeu muitos, dada sua aversão histórica a empresas associadas ao setor de tecnologia.
O investimento inicial da Berkshire na Apple foi pequeno, mas as últimas compras de participação elevaram a fatia para 240,3 milhões de ações, o equivalente a US$ 42,5 bilhões.
Em fevereiro, a Berkshire afirmou que a sua participação na Apple tinha crescido em 23% desde o final de setembro, para cerca de 165,3 milhões de ações.
Recentemente, o bilionário vendeu um investimento que não foi bem-sucedido na IBM ao mesmo tempo em que estava comprando ações da Apple.
Buffett elogiou o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, e sugeriu que considera a gigante uma empresa de produtos de consumo, apesar de suas origens no Vale do Silício.
A Berkshire não faz uma grande aquisição há mais de dois anos e Buffett afirmou, em sua mensagem anual, que queria uma ou duas aquisições “enormes” fora da área de seguros para ajudar a reduzir o caixa de US$ 116 bilhões da Berkshire.
A Apple teve receita de US$ 61,1 bilhões no trimestre encerrado em março, ante os US$ 52,9 bilhões de um ano antes, e prometeu recomprar mais US$ 100 bilhões em ações.