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O negócio envolverá o pagamento pela Enel de R$ 45,22 por ação da Eletropaulo, em um total de 122,79 milhões de papéis da companhia, que possui cerca de 167,3 milhões de ações em circulação.
A Neoenergia, controlada pela Iberdrola, ofereceu R$ 39,53 por ação da Eletropaulo em sua proposta final pelo ativo, na semana passada.
A disputa pela compra da Eletropaulo teve início ainda em março, quando a companhia recebeu uma primeira proposta da Enel. Na época, os papéis da distribuidora eram negociados a cerca de R$ 17.
Posteriormente, a elétrica atraiu uma proposta da brasileira Energisa, de R$ 19,38 por ação, e da Neoenergia, que entrou, então, em uma guerra de lances contra a Enel pelo negócio.
Antes do leilão, os maiores acionistas da Eletropaulo eram a norte-americana AES e o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com a compra do controle pela Enel, a Eletropaulo irá se somar às outras operações de distribuição de energia controladas pela empresa no país – no Rio de Janeiro, no Ceará e em Goiás.
A Enel também possui ativos de transmissão e de geração de energia no Brasil, com destaque para os negócios em fontes renováveis, como usinas eólicas e solares.