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A restrição poderá ajudar a gestão do Google a desarmar meses de protestos de milhares de funcionários contra o trabalho da empresa junto a militares dos Estados Unidos para identificar objetos em vídeos produzidos por drones.
Avanços na redução de custo e performance de computadores começaram a levar a inteligência artificial de laboratórios de pesquisa para setores como o militar e o de saúde. O Google e seus grandes rivais se tornaram líderes em vendas de ferramentas de inteligência artificial.
Mas o potencial dessa tecnologia em selecionar ataques de drones melhor que especialistas militares ou em identificar dissidentes por meio de um grande conjunto de dados recolhidos em comunicações online tem criado preocupações entre acadêmicos que estudam ética e entre os funcionários do próprio Google.
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O Google afirmou que não vai buscar o desenvolvimento de aplicações de inteligência artificial que possam causar ferimentos físicos, que estejam vinculadas à vigilância e “violem normas aceitas internacionalmente que protegem os direitos humanos” ou que apresentem maiores “riscos materiais” que benefícios.
Os princípios também determinam que funcionários da empresa e clientes “evitem impactos injustos sobre as pessoas”, particularmente relacionados a raça, gênero, religião, orientação sexual ou política.
Pichai afirmou que o Google se reserva o direito de bloquear aplicações que violem estes princípios.