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Segundo despacho do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no Diário Oficial da União ontem (11), o negócio foi aprovado sem restrições e envolve a Shell Trading e os bancos e empresas do setor ABN Amro, ING Bank, Societe Generale, BNP Paribas, CA Indosuez, Citibank, Macquarie, Rabobank, Natixis, a trading Mercuria e a certificadora SGS.
A sede da joint venture será em Genebra, na Suíça, e, segundo as empresas, a operação representa uma oportunidade para que os agentes do mercado de financiamento avancem para um sistema digital e seguro que possa conectá-los aos clientes do setor de commodities.
“A JV também será uma interface eficiente entre plataformas internacionais de comercialização de commodities, traders e instituições financeiras para permitir que clientes tenham acesso a serviços financeiros e expertise”, explicaram as empresas ao Cade.
A plataforma será baseada na tecnologia blockchain, a mesma que certifica transações com criptomoedas, podendo ainda utilizar outros recursos para proporcionar “um balcão único digital de soluções de financiamento de commodities”, segundo o órgão antitruste.
Nos documentos enviados ao Cade, as empresas disseram que as soluções serão oferecidas em nível mundial, incluindo operadores no Brasil, e não haverá qualquer relação de exclusividade entre as instituições financeiras envolvidas e a joint venture.