O dólar recuou 1% e fechou hoje (24) abaixo do patamar de R$ 3,75, o menor em mais de um mês, acompanhando a cena externa e com os investidores mantendo suas atenções para a cena política local a poucos meses das eleições presidenciais.
LEIA MAIS: Dólar tem leve alta e fecha a R$ 3,78
O dólar futuro tinha desvalorização de cerca de 1% no final da tarde.
“A China é a principal razão do alívio externo, após o governo anunciar medidas de incentivo fiscal”, afirmou o gestor de derivativos de uma corretora local.
Promessas de Pequim de mais estímulo empurraram os mercados acionários chineses para a máxima em um mês e impulsionavam os mercados emergentes nesta sessão.
VEJA TAMBÉM: Como fugir da alta do dólar em viagens para o exterior
O dólar recuava ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano. Sobre a lira turca, no entanto, o dólar saltava cerca de 3% depois que o banco central do país manteve a taxa de juros em 17,75%.
Internamente, o cenário político local seguiu no foco dos agentes, que recentemente festejaram o apoio dos partidos do blocão ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. O tucano é visto pelo mercado como um político que daria andamento às reformas, sobretudo fiscais.
O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 11,2 bilhões do total de US$ 14,023 bilhões dos contratos que vencem em agosto.