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O dia foi marcado por baixo volume de negócios por conta do jogo da seleção do Brasil contra a Bélgica durante a tarde, o que deixou os investidores afastados das mesas de operação e intensificando os movimentos das cotações.
“A moeda norte-americana continua se valorizando fortemente contra o real, mostrando que o mercado vem testando a autoridade monetária”, escreveu a Rico Investimentos em relatório.
O presidente do BC, Ilan Goldfajn, reforçou ontem (5), em entrevista à “GloboNews”, que não pautará a atuação no câmbio por mudanças de preço, buscando apenas dar tranquilidade ao mercado quando avaliar a ocorrência de falta de liquidez ou “sensação de pânico”.
O BC não tem feito intervenções extraordinárias no mercado por meio de leilões de novos swaps cambiais – equivalentes à venda futura de dólares – desde a semana passada. Tem feito apenas as vendas desses contratos para rolagem dos vencimentos futuros, como nesta sessão.
Ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de US$ 14,023 bilhões.
Com isso, rolou o equivalente a US$ 3,5 bilhões do total que vence no próximo mês.
No exterior, o dólar recuava cerca de 0,55% frente ao uma cesta de moedas e algumas divisas de países emergentes, após a divulgação de que a criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos em junho foi maior do que o esperado. Entretanto, o aumento salarial estável indica pressão inflacionária moderada que deve manter o banco central do país na trajetória de aumento gradual da taxa de juros.
Taxas mais elevadas tendem a atrair à maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira.