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A moeda norte-americana avançou 0,24%, a R$ 3,7831 na venda, depois de marcar a máxima de R$ 3,8045. O dólar futuro tinha valorização de cerca de 0,35% no final da tarde.
Na sessão passada o dólar despencou 1,84% frente ao real, fechando a semana com desvalorização acumulada de 2%, a maior em cinco meses. O mercado respirou aliviado após os partidos do blocão – grupo formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade– decidirem fechar apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin.
Alckmin é visto pelo mercado financeiro como um político mais comprometido com os ajustes fiscais. Até então, as notícias indicavam que o blocão estava pendendo para Ciro Gomes, pré-candidato do PDT nas eleições de outubro.
“É cedo para dizer que o dólar mudou de patamar… Temos que ver a percepção do público [ao apoio do blocão a Alckmin]”, acrescentou Fernanda.
O foco do mercado também continuou voltado ao exterior, com a guerra comercial entre Estados Unidos e outros países abastecendo o noticiário, com temores de que o crescimento global seja afetado.
Nesta sessão, o dólar avançava ante uma cesta de moedas e ante divisas de países emergentes, como o rand sul-africano.
O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 10,5 bilhões do total de US$ 14,023 bilhões dos contratos que vencem