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A empresa está transferindo da China para a Europa a produção de seu veículo utilitário esportivo XC60 para o mercado dos EUA, a fim de evitar as novas tarifas impostas por Washington sobre as importações chinesas, disse Samuelsson em entrevista depois de revelar um aumento de 29% no lucro operacional do segundo trimestre.
“Vamos, naturalmente, fazer uma reacomodação e levar os XC60s produzidos para o mercado dos EUA para nossa fábrica na Europa, e deixar a China produzir para outros mercados”, disse presidente-executivo, acrescentando que a mudança já havia começado.
Adquirida pela Geely em 2010, a montadora de carros de luxo registrou o quarto ano seguido de vendas recordes, melhorando seu desempenho em relação às maiores rivais, a Mercedes e a BMW.
O lucro líquido subiu 40%, para 3 bilhões de coroas suecas (US$ 337 milhões) nos três meses encerrados em 30 de junho, enquanto a receita foi de 66 bilhões de coroas (US$ 7 bilhões), um aumento de mais de 25%. O lucro operacional foi de 4,2 bilhões de coroas (US$ 471 milhões), com fluxo de caixa livre positivo de 3,7 bilhões de coroas (US$ 415 milhões).
Prometendo atingir um quinto recorde em 2018, Samuelsson disse que a Volvo está “bem posicionada para um novo período de crescimento global sustentável”. A empresa inaugurou recentemente sua primeira fábrica nos EUA, na Carolina do Sul, agora elevando a produção de sedãs S60.
Embora o investimento de US$ 1,1 bilhão nos EUA ofereça algum alívio às crescentes barreiras comerciais, a empresa continua dependente da importação de SUVs e sedãs grandes para o seu mercado de crescimento mais rápido. As vendas da Volvo nos EUA cresceram 40% no primeiro semestre.