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A moeda norte-americana recuou 0,65%, a R$ 4,1143 na venda, depois de bater a máxima de R$ 4,1651 logo na abertura. Na mínima, a moeda foi a R$ 4,1123, perto do fechamento. O dólar futuro recuava cerca de 0,52%.
Ontem (28), a moeda norte-americana terminou no segundo maior valor do Plano Real e seguiu pressionada nos primeiros negócios desta sessão. Depois de muito vaivém entre altas e baixas, no entanto, acabou firmando trajetória de baixa e se descolando do exterior, onde subiu ante a grande maioria das divisas de países emergentes.
O anúncio do Banco Central de que pretende rolar integralmente os US$ 2,150 bilhões em linha – venda de dólares com compromisso de recompra – que vencem em 5 de setembro contribuiu para o movimento, uma vez que o BC retira qualquer pressão adicional sobre o câmbio por causa de dúvidas sobre esse vencimento.
“Com o leilão de linha, o BC dá uma sinalização de que está de olho no mercado e vai entrar se necessário”, afirmou a estrategista de câmbio Fernanda Consorte, do Banco Ourinvest.
A autoridade, no entanto, não falou nada sobre a rolagem de outubro, que totaliza US$ 9,801 bilhões de dólares. “Mas ninguém no mercado imagina que o BC não fará essa rolagem, não criaria essa pressão”, acrescentou o profissional citado acima.
No início dos negócios, o dólar ainda mantinha trajetória indefinida diante da cautela eleitoral, com os investidores aguardando pesquisa de intenção de votos do DataPoder360, cujos números só serão divulgados a tempo de serem repercutidos no pregão de quinta-feira (30).
Além disso, a moeda norte-americana subia ante a maioria das divisas emergentes no exterior. Ante a cesta de moedas, entretanto, o dólar caía no final da tarde.