Às 11h10, o dólar recuava 0,46%, a R$ 4,1052 na venda, depois de terminar a véspera com queda de 0,43%, a R$ 4,1242. Na mínima, a moeda foi a R$ 4,0872. O dólar futuro tinha queda de 0,40%.
“Datafolha… mostra que a corrida eleitoral ainda não tem um quadro definido. É cedo para apostar que a eleição já se encontra definida entre Bolsonaro e Haddad”, comentou a SulAmérica Investimentos em relatório, ao ponderar que “Ciro Gomes pode surpreender nesta reta final da campanha”.
O levantamento anterior do Datafolha, divulgado na última sexta-feira, mostrava o candidato do PSL com 26 por cento da preferência do eleitorado, enquanto Haddad e Ciro estavam empatados com 13 por cento.
Na terça-feira, o Ibope trouxe Bolsonaro na liderança, mas Haddad isolado em segundo lugar, com 19 por cento dos votos e Ciro com 11 por cento.
“Acho difícil o dólar voltar aos 4,20 reais, a menos que Ciro ou Haddad ganhem força. Dólar deve oscilar entre 4,10 reais e 4,15 reais”, projetou o gerente de câmbio da corretora Ourominas, Mauriciano Cavalcante, ao justificar a moeda não ter sustentado o piso da sessão.
O Banco Central brasileiro realiza nesta sessão leilão de até 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de outubro, no total de 9,801 bilhões de dólares.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.