LEIA MAIS: Samarco tenta licenças para retomar operações
De acordo com os procuradores, o acordo viabilizará o início do pagamento de indenizações aos familiares dos 19 mortos na tragédia, assim como para as pessoas que perderam suas casas e outras propriedades no pior desastre ambiental da história do país, que poluiu o rio Doce até o mar capixaba.
LEIA TAMBÉM: Economista sul-coreano diz que produção industrial retrocedeu no Brasil
Enquanto as empresas acertam as reparações, a Samarco se movimenta para retomar as atividades de mineração. Na semana passada, a Samarco informou que começaria nesta semana as obras de preparação da Cava Alegria Sul, no Complexo de Germano, situado em Mariana e Ouro Preto, no que seria um primeiro passo no processo para a companhia voltar a operar no futuro. Essas obras permitirão que a Samarco implemente um novo sistema de disposição de rejeitos, uma alternativa a barragens como a que se rompeu em Mariana há três anos.
A previsão da Samarco, uma joint venture da Vale com a BHP Billiton, é de que as intervenções na cava durem cerca de dez meses, atingindo, no pico das obras, cerca de 750 empregados diretos e indiretos. Em agosto, um representante da BHP disse ver pouca probabilidade de a mineradora retomar as operações no próximo ano, embora espere obter todas licenças exigidas.