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Jope, 54, é o chefe da divisão de beleza e cuidados pessoais, que é a maior da Unilever, respondendo por quase metade dos lucros do grupo. Ele também é um ex-líder de negócios na China e tem sido visto como um sucessor natural de Polman. “Nosso alcance global inclui posições fortes em muitos mercados importantes para o futuro e nosso foco continuará servindo nossos consumidores e nossos outros múltiplos stakeholders, para entregar crescimento de longo prazo e criação de valor”, disse o executivo no comunicado sobre a mudança no comando da companhia.
Polman e seu compatriota Marijn Dekkers, o presidente, abandonaram o plano em 5 de outubro, quando ficou claro que ele poderia morrer na praia, sem os votos necessários dos acionistas.
Processo rigoroso
A nomeação do britânico Jope reequilibra a binacionalidade anglo-holandesa da empresa. Jope, da Unilever desde 1985, receberá um salário fixo de 1,45 milhão de euros (US$ 1,65 milhão), além de um bônus anual de 150% de remuneração fixa em sua nova função como CEO. Ele foi nomeado no cargo depois do que o presidente chamou de “um processo de seleção rigoroso e abrangente”.
Polman, que recebeu um salário anual fixo de 1,4 milhão de libras, mas com bônus, levou para casa um pacote total de 10 milhões de libras. Ele permanecerá por seis meses para apoiar a transição de Jope para o papel, acrescentou a Unilever no comunicado. “Tendo trabalhado em estreita colaboração com Alan por muitos anos, estou altamente confiante de que, sob sua liderança, a Unilever prosperará por muito tempo no futuro”, disse Polman.