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Segundo uma fonte da empresa que falou na condição de anonimato, a unidade que pegou fogo foi inaugurada em dezembro do ano passado. “Qualquer coisa que fale agora é prematuro. A inspeção na unidade começa amanhã ou quinta-feira, mas podemos dizer que esse tipo de falha é anormal em tão pouco tempo”, disse.
Mais recente refinaria da petroleira estatal a ser construída, com início das operações em 2014, a Rnest tem a maior taxa de conversão de petróleo cru em diesel — combustível mais comercializado do Brasil –, de 70%. Além de diesel S-10, com baixo teor de enxofre, a Rnest também produz nafta, óleo combustível, coque e gás liquefeito de petróleo (GLP). Segundo a empresa, uma comissão de investigação foi mobilizada para avaliar as causas do acidente e o prazo para retorno da unidade.
O incêndio ocorre pouco mais de três meses após um incêndio de grandes proporções ter atingido a Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, a maior da Petrobras. Com produção correspondente a aproximadamente 20% de todo o refino de petróleo no Brasil, a Replan tem capacidade para processar 434 mil barris de petróleo por dia e ainda passa por reparos. A refinaria de Paulínia está operando com metade de sua capacidade.