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“Essa questão da diretoria da Vale está sendo estudada pelo grupo de crise. Vamos aguardar quais são as linhas de ação que eles estão levantando”, disse Mourão a jornalistas ao ser questionado se essa seria uma possibilidade.
Mourão ressaltou não ter certeza se o governo pode pedir o afastamento. “Tem que estudar isso. Não tenho certeza que o grupo de crise pode fazer essa recomendação”, alegou.
Tecnicamente, acionistas podem entrar na Justiça com um pedido de ação cautelar para destituição da direção – e o governo é um dos acionistas -, assim como a Advocacia Geral da União, o Ministério Público e mesmo a população em geral, por meio de uma ação popular.
Mourão acrescentou que o momento é de rescaldo, de tentar encontrar sobreviventes e a segunda fase será de “apurar e punir”. “Punição tem que doer no bolso, que já está sendo aplicada. E, segundo, se houve imperícia, imprudência ou negligência por parte de alguém dentro da empresa, essa pessoa tem que responder criminalmente. Porque, afinal das contas, quantas vidas foram perdidas nisso aí?”, argumentou o vice-presidente.