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Às 10:21, a moeda norte-americana recuava 0,15%, a R$ 3,7662 na venda, após fechar na quinta-feira (24) com alta de 0,23%, a R$ 3,7719. O dólar futuro operava com queda de cerca de 0,2%.
Nos dias 30 e 31 o vice primeiro-ministro chinês, Liu He, visita os Estados Unidos para uma nova rodada de negociações sobre a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
No lado doméstico, o novo governo segue no radar nesta semana de fechamento de mês. No exterior, participantes do mercado olham com mais cautela para as ações de Bolsonaro e seu ministério.
Alguns investidores notam que, até o momento, o câmbio não segue a tendência de sazonalidade do período, quando, usualmente, o mercado registra fluxos de entrada vindos do exterior.
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A tendência, segundo Abucater, é que assim que houver uma materialização da proposta de Previdência, o fluxo retome normalmente.
Ainda na linha de governo, investidores acompanham a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia à qual Bolsonaro é submetido nesta manhã.
O mercado também ressoa o rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho (MG). A tragédia está pressionando as ações da mineradora nesta segunda-feira.
O câmbio, porém, não deve sentir os impactos do desastre em Minas Gerais, a menos que a desvalorização do papel da Vale incorra em um fluxo de saída de câmbio, avaliou Abucater.
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O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 13,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de fevereiro, no total de US$ 13,398 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.