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Às 10h52, a moeda norte-americana avançava 0,30%, a R$ 3,7175 na venda, após fechar na véspera com alta de 1,09%, a R$ 3,7065. O dólar futuro operava em alta de cerca de 0,7%. A divisa norte-americana também subia quase 0,2% ante uma cesta de moedas.
“O mercado reviu a questão da votação da Previdência e acha que em abril não vai dar [para votar na Câmara]. Depois que viu que vai começar do zero, que não vai começar da proposta do Temer, acho que deve ser muito difícil cumprir o prazo de abril”, afirmou Jaime Ferreira, diretor de câmbio da Intercam Corretora.
O ceticismo também deixa investidores estrangeiros reticentes em voltar ao mercado brasileiro, avaliam especialistas.
Ainda segundo alguns agentes, pesam contra o governo as divergências nas falas de autoridades e também o tom agressivo de parlamentares aliados do presidente Jair Bolsonaro contra a oposição, o que pode minar alguns votos importantes para chegar à maioria.
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Fato é, conforme declarações de Paulo Guedes, que a matéria só começará a avançar quando Bolsonaro, internado em São Paulo e ainda sem previsão de alta depois de uma cirurgia, voltar a Brasília. A palavra final é dele, garantiu o ministro.
Como ponderou o economista e diretor executivo da corretora NGO, Sidnei Moura Nehme, em nota, “tudo sugere que esteja ocorrendo um movimento corretivo dos exageros havidos”, motivado justamente por um otimismo excessivo quanto à reforma da Previdência nos últimos pregões.
Mas investidores ainda desfrutam de leve bom humor com a economia dos EUA após fortes dados de emprego, divulgados na semana passada. Ontem (6), o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que a economia norte-americana está em boas condições e se mostrou resiliente até agora a choques como a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia.
O Banco Central realiza hoje leilão de até 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de março, no total de US$ 9,811 bilhões.