Thomson Reuters tem receita trimestral maior

26 de fevereiro de 2019
Forbes

A provedora de notícias e informações teve receita de US$ 1,52 bilhão no quarto trimestre

A Thomson Reuters divulgou hoje (26) um aumento de 9% na receita trimestral, sem considerar efeitos cambiais, ajudada por vendas maiores em suas divisões de produtos jurídicos, tributários e contábeis.

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A provedora de notícias e informações teve receita de US$ 1,52 bilhão no quarto trimestre ante US$ 1,41 bilhão no ano anterior. Analistas estimavam faturamento de US$ 1,54 bilhão no período, segundo dados da IBES Refinitiv.

O lucro ajustado correspondeu a US$ 0,20 por ação, abaixo de US$ 0,22 por ação de um ano antes.

A Thomson Reuters vendeu uma participação de 55% na unidade Financial & Risk (F&R) para a Blackstone Group em outubro passado em um acordo que avaliou a unidade, agora um negócio autônomo chamado Refinitiv, em cerca de US$ 20 bilhões.

As divisões “Legal” e “Tax & Accounting” são as duas maiores unidades da empresa após o acordo do F&R.

Excluindo efeitos de taxa de câmbio, a receita da divisão Legal cresceu 4% durante o trimestre, para US$ 599 milhões. As vendas da área Tax & Accounting aumentaram 8%, para US$ 248 milhões. A receita para clientes corporativos aumentou 7%, para US$ 315 milhões.

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A empresa reteve uma participação de 45% na Refinitiv, que vende dados e notícias principalmente para clientes financeiros. Sob o acordo com a Blackstone, a Refinitiv fará pagamentos anuais mínimos de US$ 325 milhões à Reuters por mais de 30 anos, ajustados pela inflação, para garantir acesso a seu serviço de notícias, equivalente a quase US$ 10 bilhões ao todo.

A Thomson Reuters, controlada pela família canadense Thomson, é a empresa controladora da Reuters News, cuja receita mais que dobrou para US$ 155 milhões, refletindo a primeira contribuição do acordo com a Refinitiv.

Para 2018 como um todo, a Thomson Reuters registrou um crescimento geral de receita de 4%. A receita, excluindo o impacto do negócio com a Blackstone, aumentou 2,5%.

Para 2019, a empresa prevê crescimento orgânico de receita de 3% a 3,5%. Para 2020, espera-se um crescimento de receita de 3,5% a 4,5%, dentro da expectativa divulgada pela companhia em dezembro.