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O significado é mais simples do que parece: estenda os limites da sua zona de conforto — mental e fisicamente. A fortaleza psicológica e física requer treinamento, pois suas qualidades são perecíveis. Nosso conforto é cercado por barreiras móveis. Só precisamos de um primeiro pulo — ou salto com vara, se você preferir esse modo de transporte — sobre a parede. E então você percebe que não é tão assustador lá fora. Claro, pode haver dor e fracasso, mas há também oportunidades mágicas. Quando se trata de liderança em ambientes voláteis, o gerenciamento do estresse é um dos muitos ônus do comando.
Pense por um momento em um episódio em que você experimentou um crescimento pessoal ou profissional substancial, ou em, que desempenhou máximo desempenho. Como concluir uma corrida de longa distância, construir um negócio, ser aceito na universidade dos seus sonhos, criar filhos — o que, muitos concordam, é um dos desafios mais gratificantes e dolorosos da vida. O que o levou a aprender e crescer durante essas experiências? Posso apostar que foram os momentos de estresse, sofrimento e luta.
Com base em seu trabalho e pesquisa com executivos, com Navy Seals, com estudantes e com atletas profissionais, os psicólogos comportamentais Alia e Thomas Crum desenvolveram um modelo de três etapas para lidar com a pressão e aproveitar o poder criativo do estresse, minimizando seus efeitos prejudiciais. Um processo crítico não apenas para a liderança, mas para a mudança.
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PASSO UM: Reconheça
Nós normalmente enfatizamos as coisas com as quais nos importamos profundamente. Quando começamos a nomear esse estresse, nos tornamos mais preparados para enxergá-lo a distância e encontrar soluções para mergulhar nele.
A pesquisa neurocientífica de Matt Leiberman mostra que apenas reconhecendo nosso estresse podemos migrar a reatividade dos centros automáticos para os mais conscientes. Os terapeutas que trabalham com veteranos vítimas de estresse pós-traumático buscam a raiz do problema — em geral, um evento ou acontecimento específico. O método permite que a pessoa reconheça o próprio estresse, o enxergue e, eventualmente, o supere. Isso funciona — eu fiz.
PASSO DOIS: Domine
Como mencionado, costumamos focar nas coisas que são relevantes para nós. Ter essa percepção desencadeia o que eu chamo de agressão positiva — porque no fundo sabemos que as coisas realmente importantes na vida não são fáceis de obter.
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Basicamente, fazemos algo desconfortável todos os dias para nos tornarmos melhores.
PASSO TRÊS: Use
Embora muitas vezes esse pareça ser o caso, a resposta do corpo ao estresse não foi projetada para nos destruir. Na verdade, o objetivo evolutivo da reação ao estresse é impulsionar o corpo e a mente, aprimorar o funcionamento de ambos, nos fazer crescer e atender às demandas que enfrentamos.
Como mostrou a professora da Harvard Business School, Alison Wood Brooks, converter a ansiedade em excitação pode melhorar o desempenho em qualquer tarefa ou objetivo. Quando treinamos para transformar nossa visão sobre o estresse e a adversidade, desenvolvemos resistência e resiliência. Com esse modelo simples, qualquer pessoa pode se tornar capaz de liderar a si e aos outros em situações caóticas e dinâmicas.
Pergunte a si mesmo:
• O que você faz regularmente para perceber os limites da sua zona de conforto? Quando você observa, o que vê? É algo que o obriga a pular ou a retornar a um lugar confortável?
• Quais benefícios positivos poderiam surgir se você começasse a fazer algo que o incomodasse todos os dias?
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