Dólar recua ante real monitorando Previdência

12 de março de 2019
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Às 10:21, a moeda norte-americana recuava 0,58%, a R$ 3,8195 na venda

O dólar recuava ante o real na manhã de hoje (12), com a tramitação da reforma da Previdência no foco, tendo como pano de fundo o cenário exterior.

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Às 10:21, a moeda norte-americana recuava 0,58%, a R$ 3,8195 na venda. Na véspera, encerrou com queda de 0,73%, a R$ 3,8418 na venda. O dólar futuro caía por volta de 0,5%.

“Internamente há a continuidade da redução das pressões que tivemos na semana passada. Deixadas de lado as polêmicas, o mercado volta a focar nas movimentações ligadas à Previdência e isso tem permitido desde segunda-feira parte da devolução das pressões da última semana”, afirmou o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto.

Na semana passada, a moeda norte-americana acumulou alta de 2,38% frente ao real.

Após iniciar a semana otimista sobre a reforma da Previdência, o mercado segue monitorando avanços na tramitação, com expectativa de que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara seja instalada na quarta-feira.

No entanto, a CCJ, primeiro colegiado que apreciará a proposta, só votará a reforma da Previdência depois que o governo enviar a proposta com as novas regras para aposentadoria de militares, informaram líderes na noite de segunda-feira.

O governo do presidente Jair Bolsonaro liberou o pagamento de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares, fazendo um agrado a deputados que irão analisar em breve o projeto da Previdência, disse o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO).

O presidente, porém, negou que a liberação das emendas esteja ligada às negociações pela aprovação da reforma.

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Do exterior, investidores digeriam o aumento modesto dos preços ao consumidor dos Estados Unidos de fevereiro, embora tenha sido a primeiro alta em quatro meses.

“O índice de preços baixo alimenta esse sentimento de paciência do Fed com o processo de ajuste dos juros, dando espaço até para que surjam apostas mais agressivas de corte de juros”, avaliou Campos Neto, referindo-se à postura do Federal Reserve, banco central norte-americano.

No exterior, também há ligeiro apetite por risco ligado a possíveis desdobramentos do Brexit no Reino Unido, com uma votação crucial do Parlamento marcada para esta noite, além de eventuais progressos nas negociações entre China e Estados Unidos.

O Banco Central realiza nesta terça-feira leilão de até 14,5 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de abril, no total de US$ 12,321 bilhões.

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