LEIA MAIS: Dólar tem maior queda semanal em 1 mês e meio
Às 10:28, a moeda norte-americana avançava 0,05%, a R$ 3,8226 na venda. Na sexta-feira (15), a moeda recuou 0,71%, a R$ 3,8206 na venda, e registrou a maior queda semanal em 1 mês e meio. O dólar futuro subia cerca de 0,3%.
Na semana passada, líderes partidários afirmaram que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) não votará a PEC da Previdência até que a proposta de reforma dos militares chegue ao Congresso.
O mercado está atento a eventuais concessões que podem ser feitas a militares em razão das mudanças. Nesta segunda-feira, uma fonte próxima às negociações disse à Reuters que já está quase certo um reajuste na ajuda de custo dos militares quando seguem para a reserva.
Até quarta-feira (20), segundo o operador de câmbio da Necton Corretora José Carlos Amado, deve prevalecer um tom de cautela, com agentes aproveitando para comprar dólar após movimento forte na semana passada, quando a divisa norte-americana acumulou queda de 1,28%.
“O mercado precisaria de algo mais concreto (sobre Previdência), talvez na quarta-feira, quando teremos a agenda mais cheia. O mercado deve ficar mais cauteloso até lá”, avaliou o operador.
Ainda na agenda de quarta-feira, o mercado aguarda reunião do Copom, quando é esperado que se conheça um pouco mais sobre a postura do novo presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto, sem previsão de mudanças na direção da política monetária.
No mesmo dia, autoridades do Federal Reserve se reúnem e o mercado projeta que o banco central norte-americano deve reforçar o tom dovish (suave), podendo até descartar uma nova alta de juros para este ano.
O Banco Central realiza nesta segunda-feira leilão de até 14,5 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de abril, no total de US$ 12,321 bilhões.
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