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May pode até tentar pela terceira vez obter apoio parlamentar na esperança de que eurocéticos linha-dura em seu Partido Conservador, os críticos mais duros do acordo que ela negociou, mudem de ideia se ficar mais claro que o Reino Unido pode acabar permanecendo na UE.
Agora, parlamentares votarão na quarta-feira para decidir se o Reino Unido deve deixar o maior bloco comercial do mundo sem um acordo, um cenário que, segundo líderes empresariais, causaria caos em mercados e cadeias de fornecimento, e que, de acordo com outros críticos, resultaria em escassez de alimentos e remédios.
May disse que o governo não irá orientar seu próprio partido sobre como votar, como normalmente seria o caso.
Um porta-voz do oposicionista Partido Trabalhista disse que isso quer dizer que May “desistiu de qualquer pretensão de liderar o país”. O porta-voz político de May disse que ela não discutiu a possibilidade de renunciar ao cargo.
A oposição ao acordo de May dentro do Partido Conservador se deve à crença de que os termos não fornecem a ruptura clara da União Europeia pela qual muitos votaram.
Defensores do Brexit argumentam que, embora uma separação sem acordo possa trazer alguma instabilidade a curto prazo, a longo prazo o processo poderia permitir que o Reino Unido prosperasse e firmasse benéficos acordos comerciais por todo o mundo.
Entretanto, o Parlamento também deve rejeitar firmemente um Brexit sem acordo, o que faria com que parlamentares votassem novamente na quinta-feira –desta vez para decidir se o governo deve solicitar um adiamento da data de saída para possibilitar a realização de mais negociações.
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