Microsoft supera previsões de Wall Street

24 de abril de 2019

Anúncio leva o valor de mercado da empresa para perto de US$ 1 trilhão

A Microsoft superou estimativas de Wall Street para lucro trimestral e receita hoje (24), impulsionada por um aumento surpreendente na receita do Windows e do negócio de computação em nuvem cujo crescimento está desacelerando, mas ainda trazendo bilhões de dólares adicionais.

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As ações subiram 3,2% após o anúncio, levando o valor de mercado da empresa para perto de US$ 1 trilhão.

Sob o comando do presidente-executivo, Satya Nadella, a empresa passou os últimos cinco anos saindo da dependência do sistema operacional Windows para a venda de serviços baseados em computação em nuvem.

O Azure, principal produto de computação em nuvem da Microsoft, concorre com a Amazon Web Services, líder de mercado.

O crescimento nessa unidade desacelerou para 73% no trimestre, ante 76% no trimestre fiscal anterior. O chefe de relações com investidores da Microsoft, Mike Spencer, disse que o declínio está em linha com o previsto, já que o negócio começa a amadurecer após anos de crescimento.

A Microsoft divulgou lucro de US$ 1,14 por ação, ante expectativas de US$ 1, segundo a IBES Refinitiv.

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O resultado foi impulsionado principalmente pela forte receita de licenciamento do Windows a fabricantes de computadores, que aumentou 9% ano a ano, ante queda de 5% no trimestre anterior.

Enquanto as empresas transferiram suas tarefas de computação para a nuvem, a Microsoft rapidamente ganhou mercado. Mas analistas mostram preocupação de que a intensa concorrência da Amazon, do Google e outras empresas, e os custos de construção de centros de processamento de dados possam acabar pressionando as margens.

A receita total da Microsoft subiu 14%, para US$ 30,57 bilhões no terceiro trimestre encerrado em 31 de março, superando a estimativa média dos analistas de US$ 29,84 bilhões, segundo dados da IBES Refinitiv.

O lucro líquido subiu a US$ 8,8 bilhões, ou US$ 1,15 por ação, ante US$ 7,42 bilhões, ou US$ 0,96 por ação, um ano antes.

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