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A Boeing, que enfrenta a maior crise em anos logo após concluir a operação de compra da divisão de aviação comercial da brasileira Embraer mais cedo neste ano, está desenvolvendo uma atualização do software que ficou sob a mira de autoridades de aviação após a queda do avião da Ethiopian e da queda do 737 MAX operado pela Lion Air, que matou 189 pessoas em 29 de outubro.
“A atualização de software funcionou como esperado”, disse o presidente-executivo da Boeing, sem indicar quando a companhia vai apresentar a solução para revisão por autoridades internacionais. Esta etapa deve durar cerca de 90 dias.
A Boeing está trabalhando para resolver uma falha que ocorre quando um software separado é integrado no sistema e que foi descoberta durante uma avaliação interna.
A investigação inicial mostrou que o sistema antiestol do 737 é ativado por dados errados gerados por falha em um importante sensor de fluxo de ar e que isso é “tem relação com uma longa cadeia de eventos” vinculados com a queda das duas aeronaves, disse Muilenburg em um fórum de lideranças na cidade norte-americana de Dallas. “É nossa responsabilidade eliminar este risco”, disse o executivo.