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Hoje (31), a moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 1,37%, a R$ 3,9244 na venda. É a maior queda percentual diária desde 21 de maio (-1,39%) e o menor patamar desde 1º de maio (R$ 3,9227).
Em maio, a moeda norte-americana ficou praticamente estável, com variação positiva de 0,04%.
Nos patamares atuais, a moeda já ameaça quebrar uma tendência de alta que persiste desde fevereiro. A região de R$ 3,92 marca uma barreira que, se rompida de maneira sustentável, pode levar a moeda para a casa de R$ 3,80.
Em 20 de maio, o dólar bateu uma máxima em oito meses, de R$ 4,10485, uma alta de 4,64% no acumulado de maio. Desde então, contudo, o Congresso passou a demonstrar tom mais favorável à reforma da Previdência. Com isso, investidores reduziram posições compradas em dólar, permitindo a correção do câmbio.
Alguma ajuda também veio do exterior, conforme o acirramento da guerra comercial liderada pelos Estados Unidos contra China e México fortaleceu especulações de corte de juros pelo Federal Reserve, o banco central norte-americano.
Mesmo que tímida, a alta do dólar em maio representou o quarto mês seguido de valorização, período em que a divisa acumulou avanço de 7,26%.
“Ainda esperamos algum ruído para o câmbio”, disseram estrategistas do Morgan Stanley em nota a clientes. Contudo, os profissionais lembraram que o posicionamento contra o real já supera o visto antes das eleições e que os prêmios de risco haviam alcançado patamares superiores aos registrados na greve dos caminhoneiros, em maio de 2018.
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“Gostamos desse trade porque estamos construtivos sobre a aprovação da reforma da Previdência e porque o posicionamento a favor do peso mexicano está excessivo”, afirmaram os analistas.
O BofA estima que o dólar cairá a R$ 3,80 até o fim do ano. Isso implica apreciação de 3,3% para o real ante os patamares atuais.
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