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Às 10:29, a moeda norte-americana avançava 0,94%, a R$ 3,9814 na venda. Na máxima, o dólar chegou a R$ 4,0054. A última vez que a moeda atingiu a casa de R$ 4 havia sido em 7 de maio. Na sexta-feira (10), a moeda norte-americana caiu 0,24%, a R$ 3,9443 na venda, mas na semana a cotação subiu 0,13%, na quinta semana consecutiva de alta. O dólar futuro tinha alta de 0,75% neste pregão.
A medida anunciada pelos chineses nesta segunda-feira endossa o sentimento de que a possibilidade de um acordo comercial pode ter se esvaído, uma vez que nenhuma das duas partes parece disposta a ceder.
Além da elevação das tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou que o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, comece a impor tarifas sobre as demais importações chinesas, o que inclui cerca de outros 300 bilhões de dólares em produtos.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês havia afirmado mais cedo que a China nunca vai se render à pressão externa.
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Do lado doméstico, que fica como pano de fundo neste pregão, participantes do mercado seguem monitorando avanços na tramitação da Previdência, que atualmente se encontra na comissão especial da Câmara dos Deputados, e o noticiário político em geral.
Nesta tarde, o presidente Jair Bolsonaro se reúne com o ministro da Economia, Paulo Guedes. No domingo, o presidente prometeu corrigir a tabela do Imposto de Renda pela inflação neste ano, um dia depois de dizer que é preciso aprovar a reforma da Previdência “sem tantas modificações para que o mercado ganhe a confiança no Brasil”.
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