Lucro da AES Tietê sobe 13% no 1° tri com renováveis

7 de maio de 2019

Energias renováveis ajudaram a balancear portfólio de ativos da companhia

A elétrica AES Tietê, controlada pela norte-americana AES, reportou lucro líquido de R$ 62 milhões no primeiro trimestre, alta de 13,3% na comparação anual, impulsionada pelo resultado das operações de suas usinas eólicas e solares. A companhia, que atua com geração de energia renovável e baterias, teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 264,3 milhões, avanço de 2,1% frente ao primeiro trimestre do ano passado. A receita líquida somou R$ 501 milhões, alta de 16,5% na comparação anual.

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A AES Tietê disse que teve um aumento de R$ 4 milhões na margem no período em função principalmente do resultado advindo das operações de suas usinas eólicas e solares, que ajudaram a balancear o portfólio de ativos da companhia, composto também por um grande parque de hidrelétricas.

A empresa também teve uma melhora de R$ 5,3 milhões no resultado financeiro devido a uma operação de hedge na compra de equipamentos solares para seus projetos em construção. A administração da AES Tietê aprovou a distribuição de R$ 63,5 milhões como dividendos intermediários relativos ao trimestre. A dívida líquida consolidada da companhia ao final do trimestre era de R$ 3 bilhões, ante R$ 2,18 bilhões em 2018. A empresa destacou, no entanto, que 1,5 bilhão em dívidas com vencimento nos próximos 5 anos foram deslocadas para prazos mais longos.

Os vencimentos em 2019 foram reduzidos de R$ 49 milhões para R$ 8 milhões, enquanto os de 2020 caíram de R$ 955 milhões para R$ 398 milhões. O índice de alavancagem da companhia (dívida líquida/Ebitda ajustado) encerrou o trimestre em 2,93 vezes, ante 2,40 vezes no mesmo trimestre de 2018.

Já os investimentos da AES Tietê saltaram 326% na comparação anual, para R$ 132,9 milhões, em meio à construção do complexo solar Ouroeste, que recebeu R$ 114,7 milhões, e aportes na modernização da usina de Ibitinga e na construção de projetos de geração distribuída.

Entre 2019 e 2023, a companhia pretende investir aproximadamente R$ 662,1 milhões, dos quais R$ 274,7 milhões devem ir para projetos de expansão.

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