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A moeda norte-americana à vista subiu 0,18%, a R$ 3,8846 na venda. Na B3, o contrato mais líquido para o dólar futuro tinha ganho de 0,23%, a R$ 3,8925.
Investidores, contudo, argumentaram que o risco de impactos sobre o encaminhamento da reforma da Previdência – que está em comissão especial da Câmara – é baixo.
“É o Congresso que está tocando essa pauta com o Guedes [ministro da Economia, Paulo Guedes], não o governo”, disse um gestor em São Paulo.
Depois de cair 6% entre meados de maio e o começo de junho, o dólar esboça acomodação pouco abaixo de R$ 3,90. De forma geral, o mercado segue confiante na aprovação da reforma previdenciária e vê o real com potencial de melhor performance do que seus pares.
O Goldman Sachs passou a recomendar compra de real contra dólar australiano, citando que o “trade” é menos suscetível às intempéries externas.
“Essa estratégia se aproveita da situação idiossincrática dos dois países, e pode performar se as tensões comerciais sino-americanas escalarem ainda mais, devido à forte ligação comercial da Austrália com a China”, disse em nota Ian Tomb, estrategista macro do Goldman.
Desde 20 de maio, o real acumula ganho de 4,6% ante o dólar australiano, em termos nominais.
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