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Às 10:20, a moeda norte-americana recuava 0,33%, a R$ 3,7588 na venda. Na terça-feira, o dólar encerrou com avanço de 0,39%, a R$ 3,7711, segunda alta consecutiva. Neste pregão, o dólar futuro caía cerca de 0,3%.
“Apesar do timing de votação do segundo turno da Câmara ter decepcionado, o resultado da primeira votação e a proposta que foi votada mais do que compensaram”, avaliou o Credit Suisse em nota a clientes, acrescentando que ainda enxerga potencial de valorização para a moeda brasileira.
Com a reforma da Previdência em pausa por ora, investidores passam a buscar informações sobre outras matérias econômicas tocadas pelo governo e sobre o pós-Previdência, já que a aprovação nas duas Casas do Congresso é tida como certa.
É o otimismo ligado à reforma previdenciária e ao ambiente favorável às pautas econômicas que permite que o real se valorize frente ao dólar, operando descolado de seus pares.
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As expectativas com relação ao corte de juros do Federal Reserve no fim do mês também seguem no radar de investidores.
Declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, corroboraram a percepção de que o banco central dos EUA cortará juros no fim do mês, mas uma série de dados econômicos fortes dos EUA nesta semana levantou dúvidas sobre quão agressiva será a redução da taxa.
Neste pregão, na contramão do real, moedas emergentes perdiam frente ao dólar em razão das novas preocupações sobre a disputa comercial entre EUA e China.
Na véspera, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os EUA ainda têm um longo caminho para concluir o acordo comercial com a China, e que pode impor tarifas sobre outros US$ 325 bilhões em produtos chineses se for necessário.
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