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O dólar à vista teve valorização de 0,39%, a R$ 3,7711 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro mais negociado tinha alta de 0,29%, para R$ 3,7720. Lá fora, o índice, que mede a variação do dólar contra uma cesta de moedas, subia 0,45%.
Juros mais baixos nas principais economias melhoram a relação risco/retorno para aplicações em ativos de mercados mais arriscados, como os emergentes, o que pode estimular entrada de capital para o Brasil, contribuindo para alívio no dólar.
Apesar de dúvidas, alguns analistas de mercado ainda veem um cenário de dólar mais fraco no mundo como resultado da sinalização de corte de juro pelo Fed devido a questões fora dos EUA.
“Em 2016, o Fed assumiu postura similar por algum tempo, o que preparou as bases para um impressionante rali nos mercados emergentes até o começo de 2018”, disseram estrategistas do Morgan Stanley em nota a clientes. Nesse intervalo, as moedas emergentes se valorizaram 22%.
“Para o real, vejo a taxa de 3,80 (por dólar) como justa até o fim do ano, mas ainda acredito que o dólar poderá cair abaixo das mínimas recentes no segundo semestre conforme a reforma da Previdência avança no Congresso”, afirmou Rodrigo Franchini, responsável pela área de produtos da Monte Bravo.
A mínima recente de fechamento para o dólar foi de R$ 3,7393, em 12 de julho.
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