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Na véspera, a cotação havia sofrido firme baixa, na esteira de comentários “dovish” (suave) do presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, lidos como um recado de que o Fed cortaria os juros em 0,50 ponto percentual.
Os mercados de câmbio têm demonstrado mais sensibilidade ao noticiário sobre política monetária à medida que se aproxima a reunião do Fed, nos dias 30 e 31 de junho. O dólar perdeu força nas últimas semanas justamente pela crescente perspectiva de uma redução de juros mais intensa nos EUA.
Operadores estão atentos ainda ao sinal do Banco Central brasileiro, que também anuncia decisão de juros no próximo dia 31.
“Se o Copom reduzir a Selic sem que o Fed reduza o juro americano, vai afetar o mercado de cupom cambial e impactar no preço do dólar no nosso mercado à vista, que está com fluxo negativo”, disse Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo da NGO Associados Corretora de Câmbio.
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Nesta sexta-feira, o BC vendeu ao mercado US$ 2 bilhões para rolagem de linhas que vencem no começo de agosto. Um novo leilão com mesmo volume está previsto para segunda-feira (22).
O dólar à vista fechou esta sexta-feira em alta de 0,43%, a R$ 3,7453 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro mais negociado ganhava 0,85%, para R$ 3,7535. Lá fora, o índice, que mede o valor do dólar contra uma cesta de divisas, se apreciava 0,37%, praticamente devolvendo toda a queda da véspera.
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