Equatorial Energia estuda oportunidades em serviços e telecom

29 de julho de 2019
Rafael Marchante/Reuters

A Equatorial Energia controla distribuidoras de eletricidade e mais recentemente passou a investir na área de transmissão

A elétrica Equatorial Energia tem avaliado oportunidades em serviços, telecom e outras áreas relacionadas, em meio à sua estratégia de crescimento futuro, apontou a empresa em apresentação divulgada hoje (29).

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A companhia, que controla distribuidoras de eletricidade e mais recentemente passou a investir na área de transmissão, acrescentou ainda que tem estudado projetos “greenfield” de geração de energia, na qual possui atualmente uma presença menor, com apenas 332 megawatts em capacidade instalada.

No segmento de transmissão, a empresa está de olho em projetos que serão oferecidos em leilões do governo e em oportunidades de fusões e aquisições, de acordo com a apresentação corporativa.

A Equatorial arrematou as concessões para seus primeiros projetos de transmissão em um leilão no final de 2016, e desde então já atingiu R$ 1,6 bilhão em investimentos já desembolsados no setor. Ela também fechou uma aquisição no segmento, com a compra junto à Eletrobras da transmissora Intesa.

Os ativos da companhia em transmissão somarão 3,28 mil quilômetros em extensão. Atualmente, eles geram uma receita operacional anual de R$ 150 milhões à Equatorial, valor que chegará a R$ 895 milhões quando os empreendimentos estiverem todos operacionais.

Na área de transmissão, os planos da Equatorial focam a “consolidação dos ativos atuais”, de acordo com a apresentação.

A companhia já opera concessões de distribuição no Maranhão (Cemar), Pará (Celpa), Piauí (Cepisa) e Ceal (Alagoas), sendo que as duas últimas foram adquiridas junto à Eletrobras no ano passado.

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A Equatorial é uma corporação sem controlador definido, que tem como principais acionistas empresas de investimentos e fundos, como Squadra Investimentos, Opportunity, BlackRock e Canada Pension Plan.

A empresa registrou lucro líquido de R$ 918 milhões em 2018, com receita operacional líquida de R$ 11,25 bilhões.

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