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Pelo segundo pregão consecutivo, o real liderou os ganhos nos mercados globais de câmbio. O dólar à vista fechou a sessão de hoje (4) em baixa de 0,71%, a R$ 3,7993 na venda. É o menor patamar para um encerramento desde 20 de março (R$ 3,7661). Na B3, o dólar futuro cedia 0,68%, para R$ 3,8085.
Segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governo tem a expectativa de que a proposta de reforma da Previdência será votada em dois turnos no plenário da Câmara na próxima semana.
“Acho muito difícil a aprovação antes do recesso e, se isso acontecer, o mercado pode reagir com mais queda do dólar”, disse Rodrigo Franchini, responsável pela área de produtos da Monte Bravo. Franchini ressalvou, contudo, que seria natural um ajuste para cima confirmadas as expectativas mais positivas.
“No fim, acho que a taxa de R$ 3,80 é um patamar justo para o fim do ano.”
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Porém, o índice de força relativa de 14 dias (IFR-14) – que mede quão rápido um ativo variou em relação à sua média – já está em 35. Valores de 30 para baixo indicam que o ativo está excessivamente desvalorizado, o que aumenta chances de um ajuste – no caso, de alta do dólar. O índice varia de zero a 100.
A última vez que o IFR-14 encostou em 30 foi em janeiro, quando o dólar oscilava em torno de R$ 3,68. A partir de então a cotação engatou altas e bateu R$ 4,10 em meados de maio.
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