Usiminas tem lucro líquido de R$ 171 mi no 2º tri

26 de julho de 2019

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 576 milhões

A Usiminas reportou lucro líquido de R$ 171 milhões no segundo trimestre de 2019, revertendo prejuízo de R$19 milhões um ano antes, conforme as receitas cresceram ajudadas principalmente por preços maiores de minério de ferro e aço no período e de maiores volumes de venda de aço.

LEIA MAIS: Usiminas firma termo para renegociação de dívidas

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 576 milhões, elevação de 11% na comparação ano a ano, com a margem Ebitda ajustada ficando em 15,6%, praticamente estável em relação ao mesmo período de 2018. Analistas esperavam, em média, lucro líquido de R$ 162,75 milhões e Ebitda de R$ 558,18 milhões, conforme dados Refinitiv.

A receita líquida cresceu 15% na comparação anual, para R$ 3,694 bilhões no período de abril a junho, quando o volume de vendas de aço totalizou 1,059 milhão de toneladas (+8%) e o volume de vendas de minério de ferro alcançou 1,772 milhão de toneladas (+28%). O mercado interno respondeu por 84% da receita líquida. Os custos dos produtos vendidos (CPV) totalizou R$ 3,1 bilhões, alta de 18% frente ao segundo trimestre de 2018.

No segundo trimestre, os investimentos (capex) da Usiminas somaram R$ 105 milhões, sendo 75% na unidade de siderurgia 22% na unidade de mineração, além de 2% na unidade de transformação do aço e 1% unidade de bens de capital, aproximadamente.

A Usiminas também disse que alterou projeção para investimentos em 2019, para R$ 800 milhões, conforme fato relevante. Também estima despesas financeiras líquidas de R$ 387 milhões para o ano.

No final de junho, a dívida líquida consolidada da empresa era de R$ 4,2 bilhões, uma elevação de 10,9% em relação ao final de março, em função do menor saldo em caixa e equivalentes de caixa em 12,8% ao final do trimestre. O indicador dívida líquida/Ebitda encerrou o segundo trimestre em 1,6x, contra 1,5x no primeiro trimestre.

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn