LEIA MAIS: Dólar fecha em queda após superar R$ 4
Às 10h25, o dólar avançava 0,94%, a R$ 4,0040 na venda.
O dólar futuro de maior liquidez avançava por volta de 0,9% neste pregão.
Após razoável alívio na véspera, quando os Estados Unidos adiaram a imposição de tarifas sobre alguns produtos da China para 15 de dezembro, ante data inicial de 1º de setembro, a cautela voltou a prevalecer nos mercados nesta quarta-feira.
Dados divulgados pela China mostraram que a economia asiática piorou mais do que o esperado em julho, com o crescimento da produção industrial desacelerando para uma mínima de mais de 17 anos, efeito da intensificação da guerra comercial com os EUA sobre empresas e consumidores.
“Pesa na percepção do desempenho da economia global, o que – a priori – embasa movimentos de aversão ao risco. Por outro lado, ‘alimenta’ apostas de que Pequim terá de ‘se curvar’ mais a Washington nas negociações a fim de antecipar o fim do drama comercial e seus impactos”, explicou a equipe da corretora H.Commcor, em nota.
Para somar ao sentimento de aversão ao risco, números vindos da Alemanha indicaram que uma queda nas exportações levou a uma contração da economia alemã no segundo trimestre, deixando-a à beira da recessão.
Pressionado pela Alemanha, maior economia do bloco, o crescimento da zona do euro também desacelerou no segundo trimestre.
“O mercado já torceu o nariz de novo, acordando o fantasma da recessão começando nos EUA, China e se alastrando pelo mundo. E o mercado correu para a proteção novamente”, disse o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.
Senadores fecharam acordo e definiram um calendário de votação da reforma da Previdência com promulgação prevista para o dia 10 de outubro, tendo como contrapartida a discussão de ao menos sete medidas relacionadas ao chamado pacto federativo, informaram lideranças da Casa.
Já com relação à reforma tributária, o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita em comissão especial na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), indicou na véspera a intenção de unificar o projeto em questão com os textos do governo e do Senado, mas afastou a chance de um imposto sobre movimentações financeiras ser aprovado pelos parlamentares.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro de 2019.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias.